Penso que o que realmente nos amedronta não é o concreto, o real. O que nos amedronta é a imagem que criamos de um obstáculo, de uma situação desfavorável. Criamos uma imagem muito pior do que a realidade de fato é. E nos apegamos a essa imagem com tal volúpia que ela se torna real para nós.
A criança que teme o escuro cria para si mesma monstros que são reais e horríveis. Assim como crianças, também seguimos a irracionalidade e criamos os nossos próprios monstros.
O medo de ser traído num relacionamento pode criar situações que não existem.
O medo de que o filho se machuque pode criar perigos improváveis.
O medo de que o filho se machuque pode criar perigos improváveis.
O medo da violência pode criar bandidos e malfeitores em pessoas honestas.
O medo de se decepcionar pode criar defeitos e problemas que não existem.
O medo de fracassar pode criar obstáculos e deficiências que não existem.
Eu, particularmente, não aceito viver com medo. Se percebo que ele está obscurecendo minhas opções, se está criando sombras onde não existem, eu acendo uma luz. Eu enfrento. A coragem costuma separar o que é real do que é imaginário.
O medo de se decepcionar pode criar defeitos e problemas que não existem.
O medo de fracassar pode criar obstáculos e deficiências que não existem.
Eu, particularmente, não aceito viver com medo. Se percebo que ele está obscurecendo minhas opções, se está criando sombras onde não existem, eu acendo uma luz. Eu enfrento. A coragem costuma separar o que é real do que é imaginário.
De pequeno, depois que aprendi a levantar da cama e acender a luz quando ficasse com medo, nunca mais acreditei que existissem monstros escondidos nas sombras do quarto. E percebi que os piores obstáculos são os que surgem antes da coragem de enfrentá-los.