Eis que depois de longo inverno algumas tenras folhagens aventuram-se a sair de debaixo da neve.
Há tempos que não surgem palavras novas por aqui. Que essa ausência seja apenas um ciclo de transformação. Sem casuísmos de qualquer espécie, apenas a realidade da vida em sua plenitude.
É certo que em muitos momentos a paisagem se cobre de neve, onde antes imperava o colorido das flores e a grama verde a perder-se de vista. Na Natureza, entretanto, nos parece lógico que a mudança é temporária e que a estação do frio traz em si características únicas e belas.
O inverno tem começo, meio e fim, assim como qualquer outra estação. Sabemos que o frio não vai durar para sempre. E quando o Sol volta a brilhar e as primeiras flores surgem, sabemos que elas vêm para ficar.
Temos sempre a aprender com a Natureza!
Que seja este o momento da esperança. Não da esperança frágil, baseada em premissas intelectuais a que nos moldamos mecanicamente, mas a esperança do coração, do sentimento que sabe, em suas vivências, que a vida é feita de ciclos.
Esperança, firme e forte, a nos elevar acima dos pequenos horizontes temporais a que nos aprisionamos.
Esperança!
Desejo a todos um ótimo começo de ano!
Um comentário:
Amigo escritor, retorno a saborear seus textos.
Recomeçar... Que bons ventos o guiem pelo caminho da luz e da sabedoria.
Bjokas, Tatá*
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